O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional assinado em 1997 com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) de países industrializados. Ele foi estabelecido pelas Nações Unidas Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) e entrou em vigor em 2005. O Protocolo de Kyoto estabelece metas de redução de emissões para cada país signatário, com o objetivo geral de reduzir as emissões globais de GEEs em 5,2% abaixo dos níveis de 1990 até o período de 2008 a 2012.

O Protocolo de Kyoto foi um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, pois foi o primeiro acordo internacional a estabelecer metas legais e vinculativas para a redução de emissões de GEEs. No entanto, muitos países não se comprometeram com as metas estabelecidas no Protocolo, incluindo os Estados Unidos, que é responsável por cerca de 25% das emissões globais de GEEs.

Desde então, houve outros encontros e acordos internacionais para lidar com a questão das mudanças climáticas e redução de emissões de GEEs, como o Acordo de Paris em 2015, que foi adotado por 195 países e tem como objetivo limitar o aumento da temperatura global a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, e evitar aumentos adicionais de 1,5 graus Celsius.

Além disso, houve várias conferências das partes da UNFCCC, conhecidas como COPs, onde os países se reúnem para discutir e negociar medidas para lidar com as mudanças climáticas. As COPs são realizadas anualmente e servem como um fórum para os países discutirem as medidas que estão tomando para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris e outros acordos climáticos.

Em resumo, o Protocolo de Kyoto foi um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, mas outros encontros e acordos também foram realizados desde então, como o Acordo de Paris, com objetivos mais ambiciosos e incluindo mais países, para continuar trabalhando na redução das emissões de GEEs e aumentar a conscientização sobre a importância da sustentabilidade.

Por que devemos nos preocupar com aquecimento global?

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As mudanças climáticas e o aquecimento global são problemas ambientais críticos que têm impactos significativos no mundo inteiro. O aquecimento global é causado pela emissão de gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, principalmente dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Esses gases agem como uma espécie de cobertura, impedindo que o calor da Terra escape para o espaço, causando um aumento na temperatura global.

As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global têm uma série de consequências graves, incluindo:

- Aumento das temperaturas: o aumento da temperatura global tem um impacto direto sobre as pessoas, animais e plantas, causando ondas de calor, secas e incêndios florestais.

- Mudanças no clima: o aquecimento global está causando mudanças no clima, incluindo tempestades mais intensas, enchentes e secas, que afetam a agricultura e a produção de alimentos.

- Elevação do nível do mar: o derretimento das geleiras e o aumento da temperatura dos oceanos estão causando o aumento do nível do mar, ameaçando as cidades costeiras e ilhas.

- Perda de biodiversidade: as mudanças climáticas estão afetando os ecossistemas, causando a extinção de espécies e a alteração dos habitats naturais

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Além disso, as mudanças climáticas têm implicações sociais e econômicas graves. Elas podem aumentar a pobreza e a desigualdade, bem como comprometer a segurança alimentar e a saúde humana.

Por tudo isso, é fundamental que nos preocupemos com as mudanças climáticas e o aquecimento global, pois elas afetam não apenas o meio ambiente, mas também as pessoas, a economia e a sociedade como um todo. A implementação de medidas para reduzir as emissões de GEEs e aumentar a adaptação às mudanças climáticas é essencial para garantir um futuro sustentável e habitável para todos.