Projeto “rodando com tampinhas” iniciado em julho de 2019 já reuniu 1 tonelada de tampas plásticas
Leia maisO plástico sem dúvidas é danoso ao meio ambiente, onde sua poluição atinge solo, ar, rios e os oceanos que atualmente tem uma grande concentração de plástico. Um fator que agrava mais o problema é o tempo de decomposição do plástico que pode levar mais de 400 anos.
Uma boa notícia é que cientistas australianos descobriram a larva de besouros podem digerir o plástico, especificamente o poliestireno. O estudo foi realizado por cientistas da Escola de Química e Biociências Moleculares da Universidade de Queensland, na Austrália. Com o estudo foi descoberto que larvas Zophobas morio, de uma espécie comum de besouro podem sobreviver se alimentando de poliestireno.
Imagem de Aislan Máximo "Max" por Pixabay
As larvas conseguem sobreviver se alimentando de Poliestireno por conta de uma enzima bacteriana em seu intestino. O estudo foi publicado na revista online Microbial Genomics, o estudo foi liderado por Chris Rinke, onde uma equipe alimentou os super vermes com diferentes alimentos por três semanas com 171 comunidades de Zophobas morio. No estudo algumas larvas se alimentaram de espuma de poliestireno, outras ficaram em jejum e outras com farelo.
Foto: University of Queensland
“Os supervermes são como mini usinas de reciclagem, triturando o poliestireno com a boca e depois alimentando as bactérias em seu intestino”, disse Rinke. como bioplásticos.’
“Descobrimos que os super vermes alimentados com uma dieta de apenas poliestireno não só sobreviveram como até ganharam algum peso”, disse Rinke. “Isto sugere que os vermes podem obter energia do poliestireno, provavelmente com a ajuda dos seus micróbios intestinais”.
Apesar da digestão com sucesso do plástico pelas enzimas geradas, o processo apresentou mudanças nos organismos dos animais. Onde constaram impactos negativos na diversidade e saúde microbioma intestinal do hospedeiro.
O impacto negativo nos animais, não tira o sucesso da experiência, visto que partir desse estudo podem fazer trabalhos com desenvolvimento de enzimas que possam decompor o plástico e dessa forma usar em larga escala.
Existem muitos estudos que buscam formas de lidar com a decomposição de plástico, desde a sua substituição. E esse cenário é muito animador e com certeza uma ótima notícia que surge diante de grandes problemas ambientais causados pelo plástico.
Nesse estudo foi utilizado especificamente o plástico poliestireno, porém futuramente conforma avançam os estudos outros tipos de plásticos poderão também ser decompostos.
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