Projeto “rodando com tampinhas” iniciado em julho de 2019 já reuniu 1 tonelada de tampas plásticas
Leia maisQue o lixo plástico é um problema grave para o meio ambiente não é uma novidade, assim como lixo eletrônico. Mas sempre há um lado positivo e mudanças que podem fazer a diferença, o que é o caso da utilização do lixo plástico e eletrônico para construção de painéis solares. Além de reciclar um material, o mesmo será utilizado para a fabricação de um painel que gera energia renovável e isso é muito empolgante!
O Própolis é um nome baseado em Polímeros para inclusão social, já que o polímero é a matéria-prima chave para o projeto. Como já sugerido anteriormente com o nome do projeto, os painéis solares são construídos inteiramente de plástico diferente do painel solar tradicional que utiliza cobre, outros metais e vidros.
A ideia foi desenvolvida por pessoas da UNA, UNI-BH, CDI, UFMG, Instituto Ramacrisma e também contaram com o apoio da CEMIG e FAPEMIG.
“O OBJETIVO FINAL É QUE OS PARTICIPANTES SE APROPRIEM DA TECNOLOGIA, E PASSEM A REPLICÁ-LA, GARANTINDO UM PROCESSO AUTOSSUSTENTÁVEL.” Roberto Freitas, coordenador do grupo de Polímeros da UFMG
Todo projeto que visa reciclar lixo é bom para o meio ambiente, e no caso desse que utiliza o plástico que é um grande vilão, no qual tem poluído nossos oceanos, se torna um projeto muito especial.
Visto que o plástico quando descartado incorretamente o mesmo pode levar até 400 anos para ser decomposto.
O projeto visa focar em comunidades carentes onde vai profissionalizar jovens inexperientes desde a captura do material, processamento e até a finalização do painel solar. Além do bem que é feito na vida desses jovens tem a questão da conscientização ambiental o que é muito importante.
Os reflexos sociais estão além da profissionalização, mas também na geração de renda e movimentação da economia, assim como a redução da utilização da energia elétrica convencional.
Sem dúvidas inovações são sempre bem-vindas e projetos como esse só tem a ganhar, o que é bom para o meio ambiente, bom para a questão social, onde o lixo vira matéria-prima.
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