Projeto “rodando com tampinhas” iniciado em julho de 2019 já reuniu 1 tonelada de tampas plásticas
Leia maisJá pensou em substituir utensílios de plásticos por utensílios de bagaço de cana-de-açúcar e fibras de bambu? Se não pensou então agora pense!
Constantemente o acúmulo de lixo é um problema que cresce cada vez mais. Por diversos motivos sendo eles a utilização de materiais que são nocivos ao meio ambiente e maus hábitos daqueles que consomem que na hora de fazer o descarte faz de forma incorreta.
Porém, sempre existe uma luz no fim do túnel. Como sabemos o plástico é um grande problema tanto pela questão da quantidade de CO2 que é liberado na atmosfera quando pela sua desintegração total que leva mais de 400 anos e por conta disso sua poluição em rios e oceanos.
Mas qual seria essa luz no fim do túnel? Bem, existe sempre aqueles que pensam a frente do seu tempo e nesse caso específico estamos falando de Hongli (Julie) Zhu.
Zhu é de origem chinesa e ao chegar nos Estados Unidos em 2007 ficou surpresa pela quantidade de recipientes de plásticos descartáveis que via em super mercados, shoppings e outros lugares. Até porque a maioria dos artigos de plásticos descartáveis são usados pela sua conveniencia já que são de fácil acesso e baratos.
Ao observar os problemas causados pelo plástico convencional, a ideia era criar um novo material que não fosse nocivo ao meio ambiente, caso o mesmo fosse descartado incorretamente.
“Eu tenho um filho de 4 anos de idade que consome muitos doces” disse Zhu. E enquanto analisava os ingredientes dos doces percebeu que os materiais usados para sua produção eram feitos em massa utilizando a cana-de-açúcar: porque não criar um material que usa o subproduto da cana-de-açúcar para fabricação de um “plástico” alternativo?
Dessa forma iniciou um projeto para criar um material baseado em bambu e bagaço de cana-de-açúcar, que seja bom o suficiente para ser usado como embalagem e recipientes que suportam líquidos e alimentos em geral.
Durante os testes e experimentos realizados por Zhu e sua equipe de laboratório eles enterraram os recipientes do novo material e checavam a cada 10 dias. Percebido assim que o material começa a se desintegrar após 30 dias e após 60 dias esta completamente desintegrado no solo.
Esse novo material tem a vantagem de que sua agressão ao meio ambiente em relação ao CO2 liberado é de 97% a menos do que o plástico convencional e sua desintegração no solo é de até 60 dias para perder totalmente sua forma.
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